31 agosto 2019 - 13 janeiro 2020. Puebla, MX

Museo Amparo

Africamericanos é um projeto transmídia que aborda o legado e a importância da população afrodescendente da América Latina e do Caribe sob a curadoria de Claudi Carreras. A exposição se configura como uma viagem visual através dos elementos de identidade, racismo, visão de mundo e história dos afro-descendentes, através do trabalho de 70 artistas. Entrar na Africanamericanos é mergulhar em um mar de 40 projetos artísticos, desde meios audiovisuais, projeções, instalações, fotografias, testemunhos e até livros que marcaram as pesquisas e testemunhos em seus respectivos contextos.

280 Chibatadas é um trabalho muito mais pessoal e doloroso, que cria um contraste significativo com a celebração da diversidade da Humanae

Majo Andrade

Imprensa

28 outubro 2019

Fotógrafas cierran encuentro con un conversatorio

24 outubro 2019

Retratar el dolor

10 novembro 2019

Por la belleza de la diversidad

Sobre 280 Chibatadas

O Brasil foi o último país da América Latina a abolir a escravidão, depois de ter importado mais escravos africanos do que qualquer outro país latino-americano a partir do século dezesseis. É também um dos países que mais ostenta sua “mistura e diversidade racial”. Para o centenário da abolição da escravatura em 1988, a Universidade de São Paulo realizou uma pesquisa na qual 96% dos entrevistados declararam não ter preconceitos raciais, enquanto 99% afirmaram conhecer alguém que o fosse: “Todo brasileiro se sente como uma ilha de democracia racial cercada de racistas de todos os lados”.

As fotografias de um álbum de família de uma menina de ascendência africana nos convidam a participar de um jogo que evoca a infância e a vida cotidiana de uma pessoa comum. Um tweet de 280 caracteres é suficiente para desnudar a mesa das maravilhas brasileiras, transformando o espectador em um questionador diante de banalidades brutais e uma desumanização fatal do outro, muito no presente. Bem no século XXI, a internet restabelece uma realidade cotidiana que mostra o incrível poder contido na “história única” e o legado de seus criadores ou disseminadores, pois passa a fazer parte do imaginário coletivo, com sua gradação de tons e autodefinições: ubíqua, apesar dos gestos simbólicos que perdem seu significado e acabam sendo meras desculpas, justificações. O aberrante se tornou natural, licenciado.

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