Da cabeça aos pés é uma experiência fotográfica brincando com nossa percepção de códigos de identidade, um jogo atípico de crianças casais, baseado na velha simbologia de códigos de vestuário e rostos, os simples sapatos não importantes que definem nossos passos contra o rosto que expressam nossa personalidade e suas viceversas. Pablo Neruda escreveu em parte de suas lembranças sobre sua percepção de abrigo escondido, apenas olhando para as ruas por uma pequena janela “Preso em meu canto, minha curiosidade era infinita”. Às vezes eu não conseguia resolver os problemas”. Por exemplo, por que as pessoas tanto indiferentes como pressionadas, passando pela rua sempre paravam no mesmo lugar? Que mercadorias mágicas eram exibidas naquela vitrine? Famílias inteiras ficaram ali durante muito tempo com seus filhos sobre os ombros. Eu não podia ver os rostos de arrebatamento que, sem dúvida, eles colocavam olhando a vitrine mágica, mas eu supunha. Seis meses depois, descobri que era a vitrine de uma simples sapataria. Os sapatos são a coisa mais importante para os humanos, concluí. Jurei discutir o assunto, investigar e expressá-lo. Nunca tive tempo de cumprir esse propósito ou promessa feita em circunstâncias tão estranhas. Entretanto, há alguns sapatos em minha poesia…”.
Nossos preconceitos ou nossas perspectivas sobre as pessoas se destacam em cada face de nossa percepção poliedrica. Nossos sapatos poderiam dizer mais sobre nossa personalidade que até mesmo nossos rostos? Da cabeça aos pés, dos pés à cabeça, esta série de retratos simples de pessoas, joga com as expectativas que criamos vendo um símbolo, um rosto e a pessoa por trás deles. Quem é quem?