03 setembro - 28 novembro 2021. Stockholm, SE

Fotografiska. NUDE

O corpo humano através do olho de uma câmara fotográfica feminina. Focando o corpo humano na arte fotográfica contemporânea, NUDE apresenta trabalhos de 30 artistas femininas de 20 países diferentes de todo o mundo.

O corpo humano, nu. A exposição mostra-a a partir de uma variedade de perspectivas belas, subversivas e experimentais, visando desafiar o olhar tradicionalmente dominante masculino numa celebração do corpo humano em todas as suas formas. NUDE é um comentário e uma reflexão sobre o fascínio tradicional da história da arte pelo corpo nu (muitas vezes feminino). O equilíbrio e o espaço entre a “nudez” como motivo puramente estético versus uma expressão artística sincera, natural e pessoal é explorado através de 30 obras diferentes. A exposição, composta por mais de 200 fotografias, filmes e instalações, oferece uma visão multifacetada da importância do corpo nos tempos modernos, como é utilizado e o que nos pode dizer de uma perspectiva global e feminina.

Ao contrário da pintura, a fotografia não é um meio que tenha sido “propriedade” dos homens durante séculos. Ao longo da história da arte, principalmente através da pintura tradicional, foi-nos apresentado um tipo estreito de nudez, um cânone que foi dirigido e representado principalmente por homens, para um público de homens, e no qual o sujeito não tem sido raramente uma mulher, ou apenas o corpo de uma mulher. NUDE é uma reflexão sobre este estado de coisas. Apresentamos 30 mulheres artistas de 20 países de todo o mundo que utilizam o corpo nu como meio na sua arte. Quer seja o seu próprio corpo ou o de outras pessoas, por causa da arte, por causa da beleza, como representação, auto-expressão, como sujeito e objecto. Todos eles se tornam exemplos de uma nudez nova ou diferente no nosso tempo.

– Johan Vikner, Director de Exposições Globais, Fotografiska.

About Humanae

Humanae é um trabalho fotográfico em andamento da artista Angélica Dass. Atualmente composta de quase 4.000 retratos de voluntários de todo o mundo, a Humanæ procura documentar as verdadeiras cores da humanidade e trazer uma reflexão crítica sobre os falsos rótulos brancos, vermelhos, pretos e amarelos associados à raça. O projeto não seleciona os participantes e não há data definida para sua conclusão.  É uma jornada de possibilidades abertas que enriquece a maneira como nos vemos, além de rostos e cores. Atualmente, o artista tem feito retratos em 36 cidades diferentes e 20 países diferentes.

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