09 fevereiro - 16 dezembro 2023. Madrid, ES

RED ITINER 2023 – Comunidade de Madrid

280 Chibatadas faz parte de En Escena, uma exposição itinerante que percorre 12 galerias da Comunidade de Madrid no âmbito da RedItiner 2023 e uma reafirmação da presença de mulheres fotógrafas na cena artística contemporânea.

A plataforma Cómo ser Fotógrafa foi criada em 2021 com o objetivo de mostrar o papel ativo e criativo que as mulheres fotógrafas contemporâneas têm assumido, sem o qual a cena artística estaria completamente desfigurada.

En escena oferece um extenso catálogo da obra de vinte mulheres fotógrafas latino-americanas com uma sólida trajetória profissional. O objetivo desta exposição heterogénea é sensibilizar para o valor que a fotografia de mulheres alcançou hoje em dia, para que o panorama cultural incorpore este elemento fundamental para a compreensão do panorama artístico contemporâneo. Graças às contribuições destas artistas do século XXI, que apresentam identidades e estilos plurais, o panorama da fotografia enriquece-se exponencialmente e o amplo espetro das propostas seleccionadas para esta exposição testemunha a participação ativa destas criadoras na atualidade.

9 de fevereiro – 1 de março. Centro Cultural La Despernada (Villanueva la Cañada)

3 de março – 27 de março. Centro Cultural Isabel de Farnesio (Aranjuez)

21 de abril a 17 de maio. Centro Municipal de las Artes Buero Vallejo (Alcorcón)

19 de maio a 10 de junho. Centro Cultural (Pedrezuela)

13 de junho a 2 de julho. Ayuntamiento (Lozoyuela-Navas-Sieteiglesias)

27 de julho a 16 de agosto. Casa de la Cultura (Collado Mediano)

12 de setembro a 3 de outubro. Centro Cultural Padre Vallet (Pozuelo de Alarcón)

5 de outubro a 25 de outubro. Casa de la Cultura Alfonso X el Sabio (Guadarrama)

27 de outubro a 19 de novembro. Centro Socio-Cultural Arango (Loeches)

21 de novembro a 16 de dezembro. Casa Museo Julio Escobar (Los Molinos)

Sobre el proyecto

O Brasil foi o último país da América Latina a abolir a escravidão, depois de ter importado mais escravos africanos do que qualquer outro país latino-americano a partir do século dezesseis. É também um dos países que mais ostenta sua “mistura e diversidade racial”. Para o centenário da abolição da escravatura em 1988, a Universidade de São Paulo realizou uma pesquisa na qual 96% dos entrevistados declararam não ter preconceitos raciais, enquanto 99% afirmaram conhecer alguém que o fosse: “Todo brasileiro se sente como uma ilha de democracia racial cercada de racistas de todos os lados”.

As fotografias de um álbum de família de uma menina de ascendência africana nos convidam a participar de um jogo que evoca a infância e a vida cotidiana de uma pessoa comum. Um tweet de 280 caracteres é suficiente para desnudar a mesa das maravilhas brasileiras, transformando o espectador em um questionador diante de banalidades brutais e uma desumanização fatal do outro, muito no presente. Bem no século XXI, a internet restabelece uma realidade cotidiana que mostra o incrível poder contido na “história única” e o legado de seus criadores ou disseminadores, pois passa a fazer parte do imaginário coletivo, com sua gradação de tons e autodefinições: ubíqua, apesar dos gestos simbólicos que perdem seu significado e acabam sendo meras desculpas, justificações. O aberrante se tornou natural, licenciado.

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