23 outubro - 23 novembro 2014. Valencia, SP

Festival 10 sentidos

Se para Ramón Llull “o espelho é um corpo diáfano pronto para receber todas as figuras que nele estão representadas”, o Festival 10 Sentidos apostou em sua quarta edição para contemplar e recolher todas essas figuras possíveis como um espelho e reflexo de cada um de nós. A mais absoluta imperfeição aparente poderia ser sublime para uma experiência artística desde que ela explora, propõe e revela uma maneira diferente de se comunicar e de se apresentar. O lema escolhido: ‘Im-Perfeitos’ contempla Imperfeição e Perfeição como conceitos que podem ser muito próximos e cobre o significado de ambos a partir do valor da diferença, da distinção e das características que tornam cada um único.

 

O que é que define o ser humano, senão sua condição inescapavelmente única, mas diferente? Não é a incapacidade de classificá-lo que finalmente lhe dá riqueza e força?

Sandra Maunac

Como foi feito

A Humanae chegou ao festival abrindo uma exposição inacabada que só foi concluída após as sessões fotográficas da Angelica no local. Os retratos dos moradores de Valência complementaram a instalação fechando uma peça que foi reaberta com uma grande celebração e os auto-retratos da oficina das crianças.

A inspiração para esta instalação provém dos vitrais. As mais de 600 imagens são penduradas a 1,50 m do chão com o objetivo de convidar o espectador a se posicionar no centro da sala e olhar para cima para encontrar a humanidade. Um contraste entre o divino e o terreno, conectando-se com a função educativa da arte religiosa.

Imprensa

13 novembro 2014

Las diferentes pieles de Angélica Dass

20 outubro 2014

Y tú, ¿de qué color eres?

ABC

01 outubro 2014

El Centro del Carmen acoge el gran inventario de tonos de piel humana

15 novembro 2014

El Centro del Carmen reinaugura la exposición ‘Humanae’

Sobre Humanae

Humanae é um trabalho fotográfico em andamento da artista Angélica Dass. Atualmente composta de quase 4.000 retratos de voluntários de todo o mundo, a Humanæ procura documentar as verdadeiras cores da humanidade e trazer uma reflexão crítica sobre os falsos rótulos brancos, vermelhos, pretos e amarelos associados à raça. O projeto não seleciona os participantes e não há data definida para sua conclusão.  É uma jornada de possibilidades abertas que enriquece a maneira como nos vemos, além de rostos e cores. Atualmente, o artista tem feito retratos em 36 cidades diferentes e 20 países diferentes.

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